Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 13 de 13
Filter
1.
Rev. saúde pública (Online) ; 56: 1-10, 2022. tab
Article in English | LILACS, BBO | ID: biblio-1377223

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To establish a microcephaly cut-off size in adults using head circumference as an indirect measure of brain size, as well as to explore factors associated with microcephaly via data mining. METHODS In autopsy studies, head circumference was measured with an inelastic tape placed around the skull. Total brain volume was also directly measured. A linear regression was used to determine the association of head circumference with brain volume and clinical variables. Microcephaly was defined as head circumference that were two standard deviations below the mean of significant clinical variables. We further applied an association rule mining to find rules associating microcephaly with several sociodemographic and clinical variables. RESULTS In our sample of 2,508 adults, the mean head circumference was 55.3 ± 2.7cm. Head circumference was related to height, cerebral volume, and sex (p < 0.001 for all). Microcephaly was present in 4.7% of the sample (n = 119). Out of 34,355 association rules, we found significant relationships between microcephaly and a clinical dementia rating (CDR) > 0.5 with an informant questionnaire on cognitive decline in the elderly (IQCODE) ≥ 3.4 (confidence: 100% and lift: 5.6), between microcephaly and a CDR > 0.5 with age over 70 years (confidence: 42% and lift: 2.4), and microcephaly and males (confidence: 68.1% and lift: 1.3). CONCLUSION Head circumference was related to cerebral volume. Due to its low cost and easy use, head circumference can be used as a screening test for microcephaly, adjusting it for gender and height. Microcephaly was associated with dementia at old age.


Subject(s)
Humans , Male , Adult , Aged , Microcephaly/complications , Microcephaly/diagnosis , Microcephaly/epidemiology , Brain , Brazil/epidemiology , Cephalometry , Head/anatomy & histology
2.
Dement. neuropsychol ; 15(1): 41-50, Jan.-Mar. 2021. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1286171

ABSTRACT

ABSTRACT. Clinical trials of the effects of physical activity have reported improvements in symptoms and quality of life in patients with Parkinson's disease (PD). Additionally, morphological brain changes after exercising were reported in PD animal models. However, these lifestyle-related changes were not evaluated in postmortem brain tissue. Objective: We aimed to evaluate, by immunohistochemistry, astrocytes, tyrosine hydroxylase (TH) and structural proteins expression (neurofilaments and microtubules — MAP2) changes in postmortem brain samples of individuals with Lewy body pathology. Methods: Braak PD stage≥III samples, classified by neuropathology analysis, from The Biobank for Aging Studies were classified into active (n=12) and non-active (n=12) groups, according to physical activity lifestyle, and paired by age, sex and Braak staging. Substantia nigra and basal ganglia were evaluated. Results: Groups were not different in terms of age or gender and had similar PD neuropathological burden (p=1.00). We observed higher TH expression in the active group in the substantia nigra and the basal ganglia (p=0.04). Astrocytes was greater in the non-active subjects in the midbrain (p=0.03) and basal ganglia (p=0.0004). MAP2 levels were higher for non-active participants in the basal ganglia (p=0.003) and similar between groups in the substantia nigra (p=0.46). Neurofilament levels for non-active participants were higher in the substantia nigra (p=0.006) but not in the basal ganglia (p=0.24). Conclusion: Active lifestyle seems to promote positive effects on brain by maintaining dopamine synthesis and structural protein expression in the nigrostriatal system and decrease astrogliosis in subjects with the same PD neuropathology burden.


RESUMO. Estudos dos efeitos da atividade física relataram melhora nos sintomas e na qualidade de vida de pacientes com doença de Parkinson (DP). Além disso, alterações morfológicas do cérebro após o exercício físico foram relatadas em modelos animais da DP. No entanto, essas mudanças relacionadas ao estilo de vida não foram avaliadas em tecido cerebral post-mortem. Objetivo: Avaliar a expressão de astrócitos, tirosina hidroxilase (TH) e a expressão de proteínas estruturais (neurofilamentos e microtúbulos — MAP2) por imuno-histoquímica, em amostras cerebrais post-mortem de indivíduos com corpos de Lewy. Métodos: Amostras com estágio de Braak para DP≥III, classificação neuropatológica, fornecidas pelo biobanco de estudos do envelhecimento foram classificadas em grupos ativos (n=12) e não ativos (n=12), de acordo com o estilo de vida (atividade física), e pareados por idade, sexo e estadiamento de Braak. Analisou-se a substância negra e gânglios da base. Resultados: Idade, sexo e classificação para DP foram semelhantes (p=1,00). Observou-se maior expressão de TH no grupo ativo (p=0,04). Amostras de não ativos revelaram maior expressão de astrócitos no mesencéfalo (p=0,03) e nos gânglios da base (p=0,0004); MAP2 nos gânglios da base (p=0,003); os níveis de neurofilamentos foram maiores na substância negra (p=0,006). Conclusão: O estilo de vida ativo parece promover efeitos positivos no cérebro, mantendo a síntese de dopamina e a expressão estrutural de proteínas no sistema nigrostriatal e com diminuição da ativação de astrócitos em indivíduos com a mesma classificação neuropatológica para a DP.


Subject(s)
Humans , Parkinson Disease , Lewy Bodies , Autopsy , Aging , Dopamine , Astrocytes , Life Style
3.
Dement. neuropsychol ; 12(3): 326-328, July-Sept. 2018. graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-952974

ABSTRACT

We describe a 68-year-old right-handed male with 16 years of education. He worked as a bank manager until his retirement in 1999. Ha had a past history of alcohol abuse for 19 years with no other comorbidities or family history of dementia. Four years before the diagnosis, the patient had consulted with some ophthalmologists for visual difficulties such as reading and driving at night. He had been involved in two car accidents - neither was related to drink driving. He also presented several other minor problems driving, which might have been the first true symptoms of his illness.


Descrevemos um homem destro de 68 anos com 16 anos de escolaridade. Ele trabalhou como gerente de banco até sua aposentadoria em 1999. Ha um histórico de abuso de álcool há 19 anos, sem outras comorbidades ou histórico familiar de demência. Quatro anos antes do diagnóstico, o paciente consultou alguns oftalmologistas em virtude de dificuldades visuais, como ler e dirigir à noite. Ele esteve envolvido em dois acidentes de carro - nenhum deles estava relacionado a dirigir alcoolizado. Ele também apresentou vários outros pequenos problemas de condução, que poderiam ter sido os primeiros sintomas verdadeiros de sua doença.


Subject(s)
Humans , Male , Aged , Alzheimer Disease/complications , Neurodegenerative Diseases , Dementia , Alcoholism
4.
Dement. neuropsychol ; 11(4): 335-335, Oct,-Dec. 2017.
Article in English | LILACS | ID: biblio-891030
5.
Dement. neuropsychol ; 11(4): 406-412, Oct,-Dec. 2017. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-891041

ABSTRACT

ABSTRACT.Background: Diabetes mellitus is a risk factor for dementia, especially for vascular dementia (VaD), but there is no consensus on diabetes as a risk factor for Alzheimer's disease (AD) and other causes of dementia. Objective: To explore the association between diabetes and the neuropathological etiology of dementia in a large autopsy study. Methods: Data were collected from the participants of the Brain Bank of the Brazilian Aging Brain Study Group between 2004 and 2015. Diagnosis of diabetes was reported by the deceased's next-of-kin. Clinical dementia was established when CDR ≥ 1 and IQCODE > 3.41. Dementia etiology was determined by neuropathological examination using immunohistochemistry. The association of diabetes with odds of dementia was investigated using multivariate logistic regression. Results: We included 1,037 subjects and diabetes was present in 279 participants (27%). The prevalence of dementia diagnosis was similar in diabetics (29%) and non-diabetics (27%). We found no association between diabetes and dementia (OR = 1.22; 95%CI = 0.81-1.82; p = 0.34) on the multivariate analysis. AD was the main cause of dementia in both groups, while VaD was the second-most-frequent cause in diabetics. Other mixed dementia was the second-most-common cause of dementia and more frequent among non-diabetics (p = 0.03). Conclusion: Diabetes was not associated with dementia in this large clinicopathological study.


RESUMO. Introdução: Diabetes mellitus é um fator de risco para a demência, especialmente para a demência vascular (DV), mas ainda não há consenso sobre diabetes como fator de risco para a doença de Alzheimer (DA) e outras causas de demência. Objetivo: Verificar a associação entre diabetes e demência e sua etiologia neuropatológica em um grande estudo de autópsia. Métodos: Os dados foram coletados do Banco de Encéfalos Humanos do Grupo de Estudos em Envelhecimento Cerebral da FMUSP entre 2004 e 2015. O diagnóstico de diabetes foi relatado por pelos parentes do falecido. A demência clínica foi estabelecida quando CDR ≥ 1 e IQCODE > 3,41. A etiologia da demência foi determinada pelo exame neuropatológico com imuno-histoquímica. A associação de diabetes com probabilidades de demência foi investigada usando regressão logística multivariada. Resultados: Foram incluídos 1.037 sujeitos, diabetes esteve presente em 279 participantes (27%). A frequência de diagnóstico de demência foi semelhante entre diabéticos (29%) e não diabéticos (27%). Não encontramos associação entre diabetes e demência (OR = 1,22; IC 95% = 0,81-1,82; p = 0,34) na análise multivariada. DA foi a principal causa de demência em ambos os grupos, DV foi a segunda causa em diabéticos. A frequência de outra demência mista foi a segunda causa de demência e mais frequente entre os não diabéticos (p = 0,03). Conclusão: A diabetes não foi associada à demência neste grande estudo clínico-patológico.


Subject(s)
Humans , Dementia, Vascular , Diabetes Mellitus , Alzheimer Disease , Neuropathology
6.
Rev. Esc. Enferm. USP ; 49(6): 944-950, Dec. 2015. tab, graf
Article in English | LILACS, BDENF | ID: lil-767808

ABSTRACT

Abstract OBJECTIVE To analyze the evidences of construct validity of the Katz Index for the retrospective assessment of activities of daily living (ADL) by informants, to assist neuropathological studies in the elderly. METHOD A cross-sectional study analyzed the functional ability of ADL measure by the Katz Index, of 650 cases randomly selected from the Brazilian Brain Bank of the Ageing Brain Study Group (BBBABSG) database. Sample was divided in two subsamples for the analysis (N=325, each) and then stratified according to cognitive decline assessed by the Clinical Dementia Rating Scale (CDR). Factor analyses with calculations of internal consistency and invariance were performed. RESULTS Factor analysis evidenced a unidimensional instrument with optimal internal consistency, in all subgroups. Goodness of fit indices were obtained after two treatments of covariance, indicating adequacy of the scale for assessing ADL by informants. The scale is invariant to cognitive decline meaning that it can be used for subjects with or without cognitive impairment. CONCLUSION Katz Index is valid for the retrospective assessment of basic ADL by informants, with optimal reliability.


Resumo OBJETIVO Analisar as evidências de validade de constructo do Índice de Katz para a avaliação retrospectiva das Atividades Básicas de Vida Diária (AbVD) por informantes, para apoiar estudos neuropatológicos no envelhecimento. MÉTODO Por meio de estudo transversal foi analisada a capacidade funcional para as AbVD mensurada pelo Índice de Katz em 650 casos randomizados das bases de dados do Banco de Encéfalos Humanos do Grupo de Estudos em Envelhecimento Cerebral (BEHGEEC). A amostra foi particionada em duas subamostras para as análises (N=325, cada) e então estratificada de acordo com o comprometimento cognitivo determinado pelo Escore Clínico de Demência (CDR). Foram realizadas análise fatorial, de consistência interna e de invariância. RESULTADOS A análise fatorial evidenciou um instrumento unidimensional com ótima consistência interna, em todos os grupos. Ótimos índices de ajuste foram obtidos após o tratamento de duas covariâncias, indicando adequação da escala para avaliar AbVD por informantes. A escala é invariante para o comprometimento cognitivo, o que significa que pode ser usada em indivíduos com ou sem comprometimento cognitivo. CONCLUSÃO O Índice de Katz apresenta validade de constructo para a avaliação retrospectiva das AbVD por informantes, com confiabilidade.


Resumen OBJETIVO Analizar las evidencias de validez de constructo del Índice de Katz para la evaluación retrospectiva de las Actividades Básicas de Vida Diaria (AbVD) por informantes para apoyar estudios neuropatológicos en el envejecimiento. MÉTODO Por medio de estudio transversal se analizó la capacidad funcional para las AbVD mensurada por el Índice de Katz en 650 casos randomizados de las bases de datos del Banco de Encéfalos Humanos del Grupo de Estudios en Envejecimiento Cerebral (BEHGEEC). La muestra fue dividida en dos submuestras para los análisis (N=325, cada) y luego estratificada de acuerdo con el compromiso cognitivo determinado por la Escala de Clasificación de la Demencia Clínica (CDR). Se hicieron análisis factorial, de consistencia interna y de invariancia. RESULTADOS El análisis factorial evidenció un instrumento unidimensional con excelente consistencia interna, en todos los grupos. Excelentes índices de ajuste fueron obtenidos después del tratamiento de dos covariancias, indicando la adecuación de la escala para evaluar AbVD por informantes. La escala es invariante para el compromiso cognitivo, lo que significa que se puede utilizarla en individuos con o sin compromiso cognitivo. CONCLUSIÓN El Índice de Katz presenta validez de constructo para la evaluación retrospectiva de las AbVD por informantes, con confiabilidad.


Subject(s)
Aged , Female , Humans , Male , Activities of Daily Living , Nervous System Diseases , Cross-Sectional Studies , Nervous System Diseases/diagnosis , Reproducibility of Results
7.
Dement. neuropsychol ; 9(2): 103-109, Apr-Jun/2015. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-751387

ABSTRACT

ABSTRACT. OBJECTIVE: Cognitive impairment is associated with reductions in brain weight and volume. The factors related to morphometric brain changes in cognitively normal aging remain unknown. We aimed to identify which clinical factors are associated with morphometric brain changes in cognitively normal aging. METHODS: A cross-sectional study of 414 subjects, ≥50 years old submitted to clinical assessment and brain autopsy, after informed consent, was carried out at the São Paulo Autopsy Service, Brazil. Data on cognitive and functional evaluations were collected through structured interview applied to the next-of-kin. Brain weight (g) and volume (mL) measurements were obtained and adjusted for head circumference (cm). Associations between brain weight/volume and related factors were obtained through univariate and multivariate analysis. RESULTS: Participants were predominantly male (60.4%), Caucasian (69%), with mean age of 67.1 ± 10.9 years. Mean brain weight was 1219.2 ± 140.9 g, and mean brain volume was 1217.1 ± 152.3 mL. Head circumference was independently associated with low brain weight (p<0.001) and volume (p<0.001). Total and adjusted brain weight and volume decreased in some conditions. Female gender (p<0.001), hypertension (p<0.009), coronary artery disease (p<0.013) and walking assistance (p<0.011) were associated with lower adjusted brain weight while schooling was associated with higher adjusted brain weight (p<0.003). Female gender (p<0.001), age (p<0.001) and hypertension (p<0.011) were associated with low adjusted brain volume. CONCLUSION: Morphometric brain changes occur despite the absence of cognitive impairment and were predominantly associated with age, female gender, mobility impairment and cardiovascular conditions. Schooling may be a protective factor.


RESUMO. OBJETIVO: O comprometimento cognitivo está associado à redução de massa e volume encefálicos. Fatores associados às alterações morfométricas crânio-encefálicas durante o envelhecimento cerebral normal são escassos. Nosso objetivo foi identificar quais os fatores clínicos associados às alterações morfométricas encefálicas em indivíduos sem comprometimento cognitivo. MÉTODOS: Estudo transversal, realizado no Serviço de Verificação de óbitos da Capital, em São Paulo - Brasil, em que 414 indivíduos, com idade ≥50 anos, foram submetidos à avaliação clínica e autópsia encefálica, após consentimento informado. A avaliação cognitiva e funcional foi obtida por meio da entrevista com familiares. Massa (g) e de volume (mL) encefálicos foram obtidos e ajustados para o perímetro cefálico (cm). A associação entre massa/volume encefálicos e os fatores relacionados (preditores) foi obtida por meio de análise univariada e multivariada. O p-valor foi fixado em 0,05. RESULTADOS: Participantes era em sua maioria homens (60,4%), com idade média de 67,1 ± 10,9 anos, e caucasianos (69%). A média de massa encefálica da amostra foi de 1219,2 ± 140,9 g, e a média do volume foi 1217,1 ± 152,3 mL. Perímetro cefálico esteve independentemente associado à redução de massa (p<0,001) e volume (p<0,001). Massa e volume (total e corrigido) reduziu em algumas condições. Gênero feminino (p<0,001), hipertensão (p<0,009), doença arterial coronariana (p<0,013) e auxílio para deambulação (p<0,011) foram fatores associados à redução da massa encefálica corrigida, enquanto a escolaridade esteve associada com seu aumento (p<0,003). A idade (p<0,001), o gênero feminino (p<0,001) e a hipertensão (p<0,011) estiveram associados à redução no volume encefálico corrigido. CONCLUSÃO: As alterações morfométricas encefálicas ocorrem apesar da inexistência de comprometimento cognitivo e são associadas à idade, ao gênero feminino, às alterações de mobilidade e às doenças cardiovasculares. A escolaridade parece ser um fator protetor.


Subject(s)
Humans , Aging , Cephalometry , Health of the Elderly , Cerebrum , Anatomy
8.
Dement. neuropsychol ; 9(1): 2-8, mar. 2015. ilus
Article in English | LILACS | ID: lil-743724

ABSTRACT

Argyrophilic grain disease (AGD) is an under-recognized, distinct, highly frequent sporadic tauopathy, with a prevalence reaching 31.3% in centenarians. The most common AGD manifestation is slowly progressive amnestic mild cognitive impairment, accompanied by a high prevalence of neuropsychiatric symptoms. AGD diagnosis can only be achievedpostmortem based on the finding of its three main pathologic features: argyrophilic grains, oligodendrocytic coiled bodies and neuronal pretangles. AGD is frequently seen together with Alzheimer?s disease-type pathology or in association with other neurodegenerative diseases. Recent studies suggest that AGD may be a defense mechanism against the spread ofother neuropathological entities, particularly Alzheimer?s disease. This review aims to provide an in-depth overview of the current understanding on AGD.


A doença com grãos argirofílicos (DGA) é uma taupatia esporádica distinta, bastante frequente, porém pouco reconhecida com uma prevalência atingindo 31,3% em centenários. A manifestação clínica mais comum da DGA é de um comprometimento cognitivo de lenta evolução associado a uma alta prevalência de sintomas psiquiátricos. O diagnóstico de DGA é possível somente com a análise do encéfalo post-mortem com os achados das três principais alterações patológicas: grãos argirofílicos, corpúsculos em embrião e pré- emaranhados neuronais. A DGA é, frequentemente, associada com alterações patológicas do tipo Alzheimer. Estudos recentes sugerem a AGD como um mecanismo de defesa contra a propagação de outras alterações neuropatológicas, em especial a doença de Alzheimer. Essa revisão almeja proporcionar uma visão geral do conhecimento atual sobre a DGA.


Subject(s)
Humans , Pathology , Neurodegenerative Diseases , Dementia
9.
Dement. neuropsychol ; 6(3): 122-126, set. 2012. ilus
Article in English | LILACS | ID: lil-652315

ABSTRACT

Several types of cerebrovascular lesions are associated with cognitive decline, but the role of each type in dementia manifestation has yet to be determined. One of the greatest barriers of conducting clinico pathological studies in vascular dementia concerns the overlapping of nomenclature for these lesions. The aim of the present review was to discuss current nomenclature for cerebrovascular lesions and suggest modifications to allow better diagnostic reproducibility in this .


Diversas lesões cerebrovasculares estão associadas à perda cognitiva. Entretanto ainda não se conhece qual a contribuição exata dessas lesões para os quadros demenciais. Um dos maiores empecilhos para estudos de correlação clinicopatológica em demências vasculares é a heteregeonidade de termos usados para definir essas lesões. A presente revisão discute a nomenclatura neuropatológica atual para lesões cerebrovasculares e sugere alternativas para melhorar a acurácia e reprodutividade do diagnóstico das mesmas.


Subject(s)
Humans , Pathology , Brain Diseases , Dementia, Vascular , Alzheimer Disease
10.
Dement. neuropsychol ; 4(4)dez. 2010.
Article in English | LILACS | ID: lil-570187

ABSTRACT

The present study aimed to establish the morphometric brain changes during aging in a necropsy series from Brazil and determine whether sexual dimorphisms interfere in these changes. Methods: A cross-sectional study was conducted at the São Paulo Autopsy Service in Brazil where, after informed consent, data was gathered from next of kin interview with reference to clinical status prior to death. Brain weight, volume and density measurements were taken and then adjusted for head circumference. Descriptive statistics and tests of hypothesis and correlations were applied, considering a p-value of 0.05. Results: 414 subjects, mostly men (60.4%), with a mean age of 67.1 years, were included. The mean brain weight of the sample was 1219.2g±140.9 and mean volume was 1217mL±152.3. The mean brain density of the sample was 1.0g/mL±0.09. Values differed between males and females in terms of weight and volume. Brain weight decreased during aging by about 45g per decade (r= ?0.300; p<0.01) and volume by about 43mL (r= ?0.278; p<0.00). Mean density of the sample was 1.0 g/mL in both genders. Conclusions: Brain weight and volume (with or without corrections) decreased during aging, and these reductions were more pronounced in women. Density remained unchanged for both genders. Further studies are needed to investigate factors associated to these reductions.Key words: aging, brain/anatomy, cephalometry.


O presente estudo buscou identificar quais as alterações morfométricas encefálicas durante o envelhecimento, em uma série de casos necropsiados do Brasil, segundo gênero. Métodos: Um estudo, em corte transversal, foi realizado no Serviço de Verificação de Óbitos de São Paulo onde, após consentimento informado, os dados foram coletados por meio de uma entrevista clínica com familiares em relação ao período anterior à morte. A massa e o volume encefálicos, assim como a densidade encefálica foram aferidas e ajustadas para o perímetro cefálico. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e testes de hipóteses foram aplicados, considerando um p-valor de 0,05. Resultados: Amostra composta por 414 indivíduos, em sua maioria do gênero masculino (60,4%) com idade média de 67,1 anos. A massa media encefálica da amostra foi de 1219,2g±140,9 e o volume médio da amostra foi de 1217 mL±152,3. A densidade media foi de 1,0 g/mL±0,09. Os resultados diferiram entre homens e mulheres, em relação a massa e ao volume. A massa encefálica diminui durante o envelhecimento em aproximadamente 45g por década (r= ?0,300; p<0,00) e o volume reduz aproximadamente 43 mL (r= ?0,278; p<0,00). A densidade media foi de 1,0 g/mL, em ambos os gêneros. Conclusões: Massa e volume encefálicos (com e sem correção) diminuem durante o envelhecimento, sendo a redução mais pronunciada nas mulheres. A densidade global mantém-se estável em ambos os gêneros. Outros estudos são necessários para investigar os fatores associados às reduções.


Subject(s)
Humans , Aging , Alzheimer Disease , Brain , Cephalometry , Dementia
11.
Dement. neuropsychol ; 3(4): 308-314, dez. 2009. tab, ilus
Article in English | LILACS | ID: lil-538898

ABSTRACT

Abstract ­ Longitudinal studies have shown association between cardiovascular risk factors and dementia. However, these studies are not capable of detecting asymptomatic cardiovascular alterations and thus may provide erroneous estimates of association. Autopsy studies could be more useful in elucidating these questions. The present clinicopathological study sought to examine the relationship between dementia, cardiovascular risk factors and disease. Methods: 603 subjects, who underwent autopsy, were classified regarding the presence of dementia, according to post mortem cognitive classification. Demographics, cardiovascular risk factors, and anatomically-proven cardiovascular disease (myocardial hypertrophy, cerebral and carotid atherosclerosis) were compared among cognitively normal persons and individuals with dementia. Results: Cognitive deficit was associated with advanced age, stroke, physical inactivity and low body mass index (p<0.05). Circle of Willis atherosclerosis was greater in patients with dementia than in controls on univariate analysis (p=0.01). However, this association lost significance when adjusted by age and gender (p=0.61). Heart failure and anatomopathological cardiac parameters were more severe in the control group than in demented individuals (p<0.05). Carotid artery atherosclerosis and intima-media thickness were similar in both groups. Conclusion: Advanced age, stroke, physical inactivity and low body mass index were linked to dementia. Circle of Willis atherosclerosis was associated with dementia only when age was not considered. Our results suggest that cerebral artery atherosclerosis was not directly associated with clinical expression of dementia.


Resumo ­ Estudos longitudinais tem mostrado associação entre fatores de risco cardiovascular e demência. Entretanto, estes estudos não são capazes de detectar alterações cardiovasculares assintomáticas e podem, assim, fornecer estimativas de associação errôneas. Estudos de autópsia podem ser mais úteis em elucidar estas questões. O presente estudo clinicopatológico busca examinar a relação entre demência, fatores e doença cardiovascular. Métodos: 603 sujeitos submetidos à autópsia foram classificados quanto à presença de demência, usando uma classificação cognitiva post-mortem. Dados demográficos, fatores de risco cardiovascular e doença cardiovascular comprovada anatomicamente (hipertrofia miocárdica, aterosclerose cerebral e carotídea) foram comparados entre indivíduos cognitivamente normais e com demência. Resultados: Déficit cognitivo esteve associado à idade avançada, acidente vascular cerebral, sedentarismo e baixo índice de massa corpórea (p<0,05). Aterosclerose do polígono de Willis foi maior em pacientes com demência do que em controles na análise univariada (p=0,01). Insuficiência cardíaca e parâmetros anatomopatológicos cardíacos foram mais graves entre o grupo controle que entre os indivíduos dementados (p<0,05). Aterosclerose de artérias carótidas e espessura íntima-média foram similares entre os grupos. Conclusão: Idade avançada, acidente vascular cerebral, sedentarismo e baixo índice de massa corpórea estiveram relacionados à demência. Aterosclerose de polígono de Willis esteve associada à demência, somente quando a idade não foi considerada. Nossos resultados sugerem que a aterosclerose de artérias cerebrais não está diretamente relacionada com a expressão clínica de demência.


Subject(s)
Carotid Artery Diseases , Circle of Willis , Dementia , Atherosclerosis , Cardiomyopathies
12.
Mundo saúde (Impr.) ; 33(1): 89-98, jan.-mar. 2009. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-523405

ABSTRACT

Para o melhor entendimento dos processos relacionados a senescência e à senilidade cerebral, o estudo do tecido cerebral é mandatório, tanto nos seus aspectos macroscópicos quanto microscópicos, sobretudo quando os dados encontrados na análise anátomo– patológica podem ser correlacionados com as condições clínico – funcionais dos indivíduos. De modo a propiciar ferramentas para o estudo do envelhecimento cerebral, foi criado o Banco de Encéfalos Humanos do Grupo de Estudos em Envelhecimento Cerebral da FMUSP (BEHGEEC), em 2003. O presente estudo tem como objetivo descrever a experiência do GEEC na criação e implementação de um banco deencéfalos humanos com fins de ensino e pesquisa e para tanto, relata a experiência do GEEC desde sua criação até seu funcionamento, apontando os procedimentos de coleta e processamento dos casos incluídos e suas rotinas de estudo, ensino e pesquisa. Palavras-chave: Encéfalo. Bancos de tecidos. Envelhecimento.


For a better understanding of processes related to senescence and to brain senility, the study of brain tissue is mandatory, regarding both the microscopic and the macroscopic aspects, over all when data found in anatomopathological analysis may be correlated to clinical-functional conditions of individuals. In order to make available tools for the study of brain aging, the Bank of HumanEncephala of the Group of Studies in Brain Aging of FMUSP was created (BEHGEEC) in 2003. The present study aims to describe the experience of GEEC in the creation and implementation of a bank of human encephala with purposes of teaching and research and for this it narrates the experience of GEEC since its creation until its functioning, pointing to procedures of collection and processing of cases and its routines of study, teaching and research. Keywords: Brain. Tissue banks. Aging.


Para una mejor comprensión de los procesos relacionados con la senectud y con la senilidad del cerebro, el estudio del tejido del cerebro es obligatorio, respecto a los aspectos microscópicos y a los macroscópicos, sobre todo cuando los datos encontrados en el análisis anatomopatológica se pueden correlacionar a las condiciones clínico-funcionales de los individuos. Para hacer las herramientas disponibles para el estudio del envejecimiento del cerebro, el banco de encéfalos humanos del grupo de estudios en el envejecimientodel cerebro de FMUSP (BEHGEEC) fue creado en 2003. Este estudio intenta describir la experiencia de GEEC en la creación y puesta en práctica de un banco de encéfalos humanos con propósitos de enseñanza y de investigación y para esto narra la experiencia de GEEC desde su creación hasta su funcionamiento, señalando a los procedimientos de la colección y del procesamiento de casos y a sus rutinasde estudio, enseñanza y investigación.Palabras llave: Encéfalo. Bancos de tejidos. Envejecimiento.


Subject(s)
Brain , Aging , Tissue Banks/organization & administration , Tissue Banks/trends
13.
São Paulo; s.n; 2006. [130] p. ilus, tab, graf.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-436076

ABSTRACT

Revisão de série prospectiva de 833 casos de demências avaliados prospectivamente no Centro de Pesquisas de Doença de Alzheimer da Washington University – EUA. Os casos de demência frontotemporal (DFT) foram selecionados por critérios clínicos e classificados neuropatologicamente por protocolos universalmente aceitos. Dos casos, 53(6,3 por cento) atenderam aos critérios clínicos e neuropatológicos para DFT. Outros 8 casos atenderam apenas aos critérios clínicos.A maioria dos casos apresentava inclusões ubiquitina-positivas e tau-negativas. Entretanto, entidades menos comuns também podem apresentar fenótipo clínico de DFT e foram encontradas nesta revisão. A melhor compreensão desses mecanismos tem potencial em auxiliar no desenvolvimento de medidas que possam modular os efeitos do envelhecimento no cérebro e trazer possibilidade de tratamento para os pacientes acometidos /Eight hundred and thirty-three dementia cases were prospectively assessed at Washington University Alzheimer’s Disease Research Center (WUADRC) and cases with clinical FTD were identified using existing diagnostic criteria and neuropathologic entities were ascertained using immunohistochemistry and contemporary diagnostic criteria. Although FTLD-MND-type is the most frequent FTLD in this prospectively assessed series, less common entities not included in the McKhann criteria, may also present clinically as FTD and should be considered as part of the neuropathologic spectrum of FTLDs that may be encountered in the dementia clinic. The better understanding of the cell death mechanisms related to those entities is likely to contribute for the development of a treatment for FTLD as well for a way of modulate brain aging...


Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged , Aging , Alzheimer Disease/pathology , Brain Diseases/pathology , Geriatric Psychiatry , Neurodegenerative Diseases
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL